Ela: "..E então fomos para Capri, via Nápoles todos os dias ao anoitecer... naquela janela redonda bem dourada que me separava do Tirreno. Um dos dias fui até ás grutas azuis.Comemos marisco até não caber nem um camarãozinho anão na boca...os barcos cruzavam-se com o nosso naquele charme mediterrânico.Capri desperta em nós aquele sentimento contemplativo!os miúdos andavam numa roda viva, brincaram com todos os aristocratas da ilha. Obriguei-os a usar o pólo sobre os ombros durante a noite, dessa parte já não gostaram tanto!!!Voltamos a Lisboa e eu nem um saquinho de compras trouxe comigo. Fui logo ao Saldanha para colmatar essa falha!Comprei tudo que me apeteceu, estava embriagada de tanto azul e beleza natural... Civilização precisa-se!!"
Eu:"e nesses dias lá... não foste mesmo feliz?!?"
Ela:"Não!!"
Moral da história: por vezes, as histórias são contadas de forma entusiasta mas o sentimento que subjaz é vazio de significado. A pessoa está para ali desfeita em descrições idílicas quando no fundo passou os mesmos momentos de m**** que tu aqui, metida nos confins da terra... DAMN. logo Capri,uma das minhas viagens de sonho(já aproveitavas!!!!).
Pipeta C.
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