... a virar ao contrário a Costa Alentejana. Desta vez faziamos-nos acompanhar da amiga R. Kings of convenience no leitor de CD, o jipe da Pipeta E. artilhado daqueles pauzinhos cor-de-rosa tipo goma para comermos pelo caminho. O biquini já vai posto desde o início da viagem para qualquer eventualidade. A praia continua com aquela areia quente e aconchegante. O azul é do mais bonito que temos em Portugal. Nada se compara a esta sensação do Alentejo não-explorado, meio raw até, que provoca calmaria mas ao mesmo tempo alguma inquietude porque, ao contrário do habitual, ali temos tempo para pensar, para reflectir! Foi como um sopro, tão depressa estendemos o nosso arraial como o levantámos, com aquela sensação habitual de " ficava cá mais uma semana, fácil". Mas todas sabemos que pertencemos à selva urbana! Trazemos no bolso dos calções muita conversa jogada fora, muita gargalhada estridente que fez corar o senhor sentado à porta da casa listrada de azul cobalto e o biquini desenhado no nosso corpo moreno. No meu mundo ideal, seria assim!
Pipeta C.